terça-feira, 28 de outubro de 2008

Há uns dias atrás disse a uma amiga: "nadar contra a maré dá uma dor no corpo desgraçada".

Preciso me ouvir mais.

domingo, 26 de outubro de 2008

Praticidade é tudo!

Conversa de um homem com uma mulher, a respeito de um passeio. Percebe-se, claramente, o olhar masculino e feminino a respeito do mesmo tema:

- Andei de moto hoje.
- Que legal! Sozinha?
- Não! Com minha cunhada.
- E como foi?
- Nossa, foi super bacana. Sabe que eu andei de moto uma vez quando era criança, com uns 7 anos, e fiquei com muito medo? Desde então nunca mais, por medo. E, enquanto estava na moto, fiquei pensando em quantas vezes deixei de fazer coisas porque o medo me impedia... estar em parques, em passeios, ou com pessoas e simplesmente me abster de tentar, com tanto medo que nem poderia saber o quão bom é. Isso aconteceu hoje comigo. Aquele vento no rosto, sensação de liberdade, e até de paz, eram sentimentos que eu não me permiti sentir antes, mal sabendo que eu iria adorar. Agora quero (...)
- Então agora você sabe o que um poodle sente quando põe a cara pra fora do carro, né?!?
(risos)

E a "viagem" da moça foi totalmente surpreendida pelo "pé no chão" do rapaz. Bom, algo realmente comum entre estas duas espécies.

(baseado em fatos reais)

domingo, 19 de outubro de 2008

Leite desnatado com nata?!?!

Eu não gosto de nata. Definitivamente. Por isso, quando vou ao mercado e compro leite, sempre compro desnatado (também porque faz bem para a saúde, claro). Porém, um leite que comprei, de uma marca qualquer, sempre produz nata depois que eu o esquento. E todos os dias eu repito: "como pode um leite desnatado ter nata?". Aí a filósofa começou: "como pode um relacionamento sem amor, sem carinho? Como pode alguém dizer que está com outra pessoa por ser mais cômodo? Como pode alguém sair com outra pessoa, ser tão bom mas tão bom que quer bis, mas a outra pessoa nem lembrar direito que você existe?" E a mesma filósofa respondeu: "Porque, nessa vida, nem tudo é como gostaríamos que fosse. Vivemos e ponto. Às vezes, cabe a nós a adaptação de, por exemplo, comprar outra marca de leite, para que, quem sabe, não produza nata desta vez..."

Vou ao mercado. E já sei o que NÃO comprar lá!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008


"Papai do céu,
obrigada por mais este aninho.
Tudo bem que o ano passou muito rápido,
tudo bem que queria que um monte de coisas fosse diferente,
mas obrigada mesmo assim.
Obrigada por permitir toda bobagem,
porque aprendi muito com elas.
Obrigada por toda luta,
pois sei o valor de cada ombro que me apoiou.
Obrigada por minha família,
por meus amigos,
por minhas irmãs e irmãos,
por minha saúde,
pelo amor,
pela paz."

terça-feira, 14 de outubro de 2008




"A gente tem que lutar por aquilo que vale a pena".

Frase dita no filme "Resgate abaixo de zero", que assisti hoje à tarde. Esta é uma cena do filme.

Ah, nada não. Só queria registrar.

domingo, 12 de outubro de 2008

Outro lado

"Não foi o Flamengo quem perdeu; nós é que ganhamos dele". Achei perfeita esta frase dita por um jogador do Atlético hoje de manhã (não sei o nome dele, nem sei qual dos Atléticos... enfim...). Dá muito mais valor ao fato de que a equipe dele, sendo ou não melhor que a adversária, teve, nesta partida, condições melhores de ganhar o jogo. É um novo olhar. Uma perspectiva que nem sempre se vê.

Gostei. Criei algumas:

"Não sou eu quem está sozinha; algum louco por aí é que está sofrendo sem mim".
"Não estou atrasada com meu TGI; o calendário é que se revestiu com um supersônico".
"Não trabalho numa empresa ruim; outro patrão é que está infartando com o fato de eu ainda não estar lá".
"Não foi o mundo quem mudou; eu é que o vejo com outros olhos".

Quem me ajuda?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

"Mito da cara metade"


Ouvi essa frase na aula de Literatura Hispano-Americana. Falávamos do Neruda e de sua fantástica poesia. Entramos no tema do amor, da falta de amor, do egoísmo do amor (e daqueles que amam). E a Lu, sabiamente, comentou a respeito desse mito. O mito da cara metade. Eu diria que ele é, essencialmente, infernal. "Ué? Mas não é de amor que você fala?" É sim. Mas esse mito torna o amor uma idealização horrorosa, e faz com que muitos se frustrem e passem a vida inteira atrás da terrível cara metade. Como se eu fosse uma laranja cortada ao meio. Ou um kiwi. Ou uma equação matemática. É quase a coisificação do amor: pensar que, num canto remoto deste planeta, exista uma laranja perambulando por aí na qual falte um pedaço também (e que, para ser feliz, eu deva obrigatoriamente encontrar esta casca ambulante).
Na boa. Respeito a crença na alma gêmea (o que, segundo me explicaram, não significa que, quando você a encontra, exista necessariamente um romance). Mas não dá mais pra pensar que o príncipe vai chegar. Tá, que ele chegue: não vai adiantar muito se eu não perceber que EU preciso ser completa o suficiente para dar conta de tudo (afinal, é um príncipe, não um sapo,,,,akakkakak). Esse é o ponto chave: preciso ser uma laranja inteira, não uma metade em busca de outra que me complete (algo do tipo "eu me amo, não posso mais viver sem mim"). Muda muito, não?! Palavra de quem já passou por isso.
Um bom motivo para que eu pense assim é o fato de que, se eu encaro o outro como um ser completo nele mesmo, tenho menos frustração quando ele pisar no meu calcanhar. Isso porque eu também sou passível de pisar no calcanhar dele.
Preciso aprender a desmistificar.