segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O simples fato do encotro em si já é uma festa.
A gente se arruma e sai, cada um do seu canto, rumo ao lugar-comum.
E, rapidamente, parece que o coração já chega primeiro. Agitado.
Talvez prevendo o que acontecerá.
Te olho de longe. Te cheiro de perto. Te abraço e te recebo.
Você se doa e faz daquele abraço um mundo. O nosso mundo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mágico




Já havíamos combinado que, na quinta-feira, faríamos o passeio no centro do Rio de Janeiro. Estávamos em Santa Teresa, o lugar mais boêmio da cidade, e estava tudo perfeito até então.

O que é além de perfeito? Existe? Sim.

Pegamos o bonde, que passava na frente da casa, e, depois de passar sobre os Arcos da Lapa, chegamos no centro. Por lá, ele foi me mostrando os lugares que ele já conhecia: o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Palácio Tiradentes, o Convento das Carmelitas, as casas de Don João VI.

Aí, eu pedi: "querido, será que a gente podia parar para tomar um café?"

Quem me conhece, sabe que parar para tomar um café, para mim, é um acontecimento. Algo tão prazeroso quanto sentar-me num bar para partilhar uma boa cerveja e boas conversas.

Ele parou na calçada, me olhou nos olhos e disse: "eu tenho o lugar certo para te levar."

"Tudo bem", eu disse. E continuamos andando.

Chegamos à viela onde Pixinguinha se reunia, onde há uma homenagem à época, com pinturas nas paredes e uma estátua. Lindo.

Um pouco mais à frente, ele me mostra: um lugar mágico, criado em 1894 e com a mesma arquitetura desde então, no meio de uma rua bem movimentada e estreita - era a Confeitaria Colombo. Não vou prolongar o tema de quantas pessoas importantes já passaram por aquele lugar.

Mas, naquele momento, as celebridades, ali, éramos nós dois.

Eu fiquei realmente emocionada. Queria conseguir demonstrar com minhas palavras, mas não sei se consigo.

Talvez tenha sido a união de algumas coisas: o fato de saber que fui levada a este lugar incrível por alguém que já estava me tratando como rainha; pela emoção de estar em um lugar que faz parte da história brasileira; pela delicadeza com que os funcionários nos trataram; pela fineza dos doces que comemos e do café e suco que pedimos.

Só consegui falar pra ele, também olhando em seus olhos: "nunca mais vou me esquecer deste momento".

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

2011

Meu blog querido,

me perdoe o sumiço repentino.

Meus últimos meses foram muito conturbados e, por isso, quase não tenho conseguido te acessar para registrar alguns pensamentos que sempre aparecem.

Podia contar da viagem ao Rio de Janeiro, do meu Ano Novo, e do novo ano que se inicia. Podia remexer nos meus pensamentos, nos meus projetos para 2011, nas minhas tentativas de acertar. Podia fazer alusão aos jogos de futebol, aos filmes do cinema, aos cafés com os amigos, aos bebês recém chegados, aos clientes atendidos.

Não.

Hoje não quero falar nada e falar tudo. Quero escutar meu coração e vislumbrar meu futuro.

O resto, deixa pra daqui há pouco.