terça-feira, 5 de julho de 2011

Quase sem querer

"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso
E ainda estou confuso, só que agora é diferente
Estou tão tranquilo e tão contente
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo mundo
Que eu não precisava provar nada pra ninguém
(...)"

Se você, como eu, sabe de cor esta letra e consegue ouvir a voz do Renato junto dela, provavelmente teve sua infância/adolescência nos anos 1980/1990. Hoje ouvi no rádio a Maria Gadú cantando-a, e já a conheço também na voz da Zélia Duncan (aliás, muito boa versão dela). Talvez haja outras. Enfim.

Fiquei pensando no trecho "provar pra todo mundo/que eu não precisava provar nada pra ninguém" e nas chances desperdiçadas na nossa vida para provar isso. Aliás, como perdemos, às vezes, quando queremos provar qualquer coisa. Bater o pé sem raciocinar. Elevar a voz e perder a razão, tudo para provar que é mais capaz, que é melhor que o outro.

E, assim, "quase sem querer" a gente perde tempo e perde vida. Melhor é estar "tranquilo e contente".

(Nem sei pq escrevi isso hoje. Ouvi a música no rádio e fiquei cantarolando no meio da rua. Só pensei que não queria mais desperdiçar nada na minha vida.)