segunda-feira, 13 de setembro de 2010

(Texto feito em 07/09, mas somente agora possível de ser publicado,,,jejeje - por motivos técnicos)

Dá pra enteder porque, antigamente, as pessoas conversavam mais.

Feriado em casa, deitada há 4 dias no sofá e na cama, me recuperando. Tudo o que você quer é que comece a Sessão da Tarde. Quando ela finalmente começa, você se empolga com o filme, se diverte. E a luz acaba quando faltam 10m para terminar o filme.

Silêncio em casa e na rua. Fome na barriga. Começo a comer com a mamis à luz de velas - café com leite e torradas. Barulho do cream-cracker. Silêncio na sala.

Fiquei pensando na época da Sinhá Moça (é, também vi Vale a pena ver de novo), sem TV, sem rádio, sem internet, sem celular, e com muito tempo para gastar com a família, com a casa, com os afazeres simples do dia a dia.

Talvez a qualidade das conversas era melhor. Talvez as pessoas eram mais pacientes. Talvez fossem mais ansiosas. Mais, certamente, sabiam lidar com seu tempo, com as dificuldades que tinham. Davam seu jeito.

Em meio à penumbra, peguei meu celular e começamos a ouvir a rádio. Uma música dos Beatles levou minha mãe para alguma lembrança, já que seu olhar se perdeu na escuridão... E esse foi nosso diálogo, muito claro.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

100 anos de Sport Club Corinthians Paulista

Meu pai ficaria muito orgulhoso se estivesse por aqui. Aposto que ele sairia de casa com uma bandeira e com uma camisa do Biro Biro, ou do Sócrates, talvez. Ele falaria para todos, com muita alegria (o que eu acho engraçadíssimo), que se casou no ano em que o Timão foi campeão paulista, após o jejum dos 23 anos (em 1977) (detalhe: ele fez essa promessa à minha mãe: se o Corinthians for campeão, a gente se casa!kkkkkkkkkkkk). Talvez até se sentaria no sofá, naquele cantinho que ele tanto gostava, e escolheria algum canal para rever os vídeos de jogos fantásticos.