sábado, 10 de dezembro de 2011

Acho que a cobrança mais cruel que existe é a da ausência. Ela fica ali, te cutucando:
"você precisa ir ver a amiga fulana"
"precisa ir ver a tia tal"
"sair com a irmã, mãe, cunhada, irmão, cachorra, papagaio..."

E ela tem sua razão de existir. Afinal, construímos amizades sólidas e verdadeiras que queremos conservar para a vida inteira. Temos laços de irmandade mesmo com algumas pessoas que são queridas demais. A família te quer por perto.

E quem disse que EU não os quero também?

É tudo questão de adaptação. Quando há mudanças tão profundas (por exemplo, um casamento), não é do dia pra noite que aprendemos a lidar com tudo isso. Leva tempo.

Por exemplo: hoje, sábado, estou aqui, trabalhando. Tá um tempo chuvoso. Tenho roupa pra lavar, casa pra arrumar e comida pra fazer. Além, claro, de estar sempre linda, sempre cheirosa, e isso também requer minutos preciosos. O dia poderia ter umas 48h...

Sinto falta de muitas pessoas. Mas sei que as coisas vão se ajeitar. E, como diz a Dóris, "continue a nadar, continue a nadar..."

(esse texto não é uma justificativa, é apenas uma conversa comigo mesma...)

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