quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ele seria só mais uma pessoa numa multidão, há um tempo atrás. Seu olhar não me buscaria, suas mãos não percorreriam meu corpo e eu não sentiria falta do seu sorriso. A vida, assim como a feira do domingo ou a entrega do Oscar, continuaria sem infortúneos. Ele, com sua garra, experiência e timidez, de um lado, e eu com minha maluquice e meus encantos, do outro. Seu pequeno sofá não estaria tão repleto em noites frias e nem suas grandes meias esquentariam meus pés. Não haveria histórias para contar no café da manhã, nem filmes ou livros para compartilhar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uauuuu

Fico a imaginar a cena... (só a reticências poderá explicar...)

Até o próximo post...

Priscila Ferreira disse...

Eu adoro esse pretérito mais que perfeito!